Galeria Familia Dark Wolf e Comunidade
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Seja Bem Vindos
Familia Dark Wolf e Comunidade Lições que podemos aprender com os lobos.
Os lobos, assim como os seres humanos, estão entre os animais que possuem a mais alta capacidade de adaptação às mudanças, garantindo, dessa maneira, o seu sucesso e a manutenção da espécie, ou seja, a própria sobrevivência como nas artes marciais
- 1 Respeitar os mais velhos (conhecimento e experiência): os lobos são um exemplo de inteligência, dignidade e respeito para com os seus iguais. Os lobos vivem, geralmente, em alcateias, que são suas famílias. A alcateia segue ao ritmo dos anciões e sob o comando do líder (lobo alpha) que impõe o espírito de grupo não deixando ninguém para trás.
- 2 Ensinar os mais jovens (capacitação e motivação): Os lobos são inteligentes e mais habilidosos que seus primos, os cães. Os líderes treinam seus filhotes para participar da caçada, incentivam a ninhada com brincadeiras de lutinhas, exercícios, e quando eles percebem algum mais medroso, mais fraco se aproximam deste para transmitir coragem.
- 3 Proteger a família (organização e liderança): muito bem como uma alcatéia de lobos é estruturada para proteção do grupo como um todo. Os três lobos a frente são os mais velhos ou doentes. Em caso de emboscada, darão a vida para proteger os mais jovens. Os cinco lobos seguintes e os últimos cinco lobos da fila são os mais fortes e protegerão os demais membros da alcatéia que seguem no meio. Em último, sozinho, segue o lobo alpha. Desta posição ele consegue controlar tudo ao redor. O verdadeiro sentido da vida, não é chegar primeiro, mas chegar todos juntos ao mesmo destino.
- 4 Cooperar com o grupo (trabalho em equipe e foco nos resultados): os lobos convivem melhor uns com os outros, trabalham bem em equipe e são capazes de aprender com os membros de seu próprio grupo. Cada indivíduo é polivalente na equipe dos lobos. Na hora da caçada, eles têm autonomia porque cada um tem dentro de si o mesmo objetivo. A mesma filosofia de um ganha, todos ganham. E todos buscam o alvo com independência e se um estiver com melhores chances, todos identificam essa oportunidade e vão ajudar aumentando o percentual de sucesso.
- 5 Seguir as próprias leis (viver em sociedade e gestão de conflitos): a hierarquia entre os lobos é muito elevada, sendo que todos os membros obedecem às leis determinadas pelo coletivo. Pode soar como algo extremamente duro, mas no final garante a sobrevivência da matilha. Essa estrutura social acaba promovendo a unidade, a ordem social do grupo, reduzindo os conflitos e a chance de comportamentos agressivos entre os seus integrantes.
- 6 Aprender com os erros (equilibrio e influência): após a extinção dos lobos no parque de Yellowstone pela ação dos homens em 1926, uma degradação gradual do meio-ambiente iniciou-se causado pelo desequilibrio ambiental ocasionado. 70 anos depois, uma alcatéia de lobos foi re-introduzida no parque e 20 anos depois os resultyados foram supreendentes. O número de animais – e de espécies – aumentou muito, a floresta teve uma recuperação expressiva, e até os rios mudaram.
As relações das artes marciais e organização milita e humanos e semelhante as dos lobos possuem muitos pontos em comum. A natureza é sábia, bastando a nós como indivíduos e como membros de uma sociedade, comunidade entender os seus significados e aplicá-los. Os lobos por instinto já o fazem.....
a lenda
Dois lobos dentro de nós: lenda ou parábola indígena
Existe uma parábola indígena, muito famosa que diz que existem dois lobos dentro da gente um é bom, que representa as mais nobres virtudes do carácter humano, tais como; alegria, esperança harmonia, paz, empatia, verdade, amor, perdão, compaixão e fé, e o outro lobo é mau e seus dentes são fortes como; a raiva, os ciúmes, a tristeza, a cobiça, a arrogância, a culpa, o ressentimento, o orgulho e um ego gigante.
Entendendo sobre os dois lobos
Os lobos se alimentam de tais sentimentos humanos, e se tornam grandes e fortes, porém muitas pessoas alimentam apenas um dos lobos e se esquecem de alimentar o outro, fazendo com que um domine o outro. Podemos chamar o lobo bom de Eros (pulsão de vida), e o lobo mau de Tânatos (pulsão de morte), as duas forças pulsionais dentro da gente, que fazem parte do nosso funcionamento psíquico.
Assim como na parábola dos índios Cherokees , podemos escolher qual das pulsões alimentar, se é Eros ou Tânatos, essa escolha deve ser feita pautada em nossas vivências e experiências, vividas e experimentadas em sociedade e consigo mesmas. Nossa escolha sobre alimentar qual lobo, deve ser equilibrada, ou seja, os sentimentos e emoções devem ser cuidadosamente dosados, para que um não subjugue o outro, e não haja um desequilíbrio entre os dois.
Se um lobo tiver domínio sobre o outro, ele pode o destruir por completo, e gradativamente ele pode até dominar o seu “dono”.
Os dois lobos e o equilíbrio
Os lobos diferentemente de nós, agem por instintos, ou seja, para eles não existe certo ou errado, apenas o sobreviver importa, já as pulsões depende, não de nossos instintos, mas de nosso superego, que nos diz o que é certo e errado para se fazer nas mais diversas situações, que se fazem presentes em nossas vidas.
Para manter esse equilíbrio entre Eros e Tânatos, devemos ter conhecimento sobre nós mesmos e saber quando estamos alimentando mais um e, o outro não.
O grande problema é que algumas pessoas não têm esse conhecimento de si mesmas e, acabam alimentando mais um do que o outro, e isso faz com que gradativamente seus superego enfraqueça e por fim o lobo ou a pulsão, que fora mais bem alimentada, pode facilmente subjugar e destruir o superego.
O funcionamento psíquico
Para proteger-nos desses dois lobos, devemos mantê-los sob nosso controle, não podemos “matar” um, e deixar o outro viver, porque os dois se complementam e há uma harmonia entre os dois, e é justamente essa harmonia que nos garantirá um funcionamento psíquico normal.
Quando acontece de um dos lobos dominar o outro, começam a surgir as anomalias do comportamento ou do pensamento, porque não há mais essa harmonia entre Eros e Tânatos. É nesse momento em que os transtornos mentais podem surgir.
Existem muitos transtornos psicológicos, justamente porque essa harmonia entre essas duas forças, deixou de existir, e aquele lobo que se tornou mais forte, finalmente venceu a barreira do superego, e pode enfim, demonstrar toda a sua força, sem que seu “dono” o possa controlar.
Os dois lobos e a natureza humana
Os índios Cherokees são povos nativos dos Estados da América, que habitavam o leste do país até o século XVI , quando foram expulsos para o Planalto de Ozark (fonte Wikipédia).
Eu imagino que esses povos ancestrais já possuíam um grande conhecimento sobre a natureza humana, ainda que rudimentar, pois o ser humano sempre foi observado por outro ser humano, no intuito de conhecer o outro e a si mesmo.
Os dilemas são, em sua maioria, iguais a todos, ou seja , a maioria das pessoas, do passado, tiveram os mesmos questionamentos que temos hoje, porém hoje temos uma nova roupagem e , provavelmente, estas questões permearão a mente de futuras gerações. O que vai diferenciar talvez seja a forma como lidaremos com elas.
Conclusão
Antigamente, penso que os índios, afligidos com esse tipo de problema (Eros X Tânatos) pediam conselhos aos anciões mais sábios da tribo, os pajés. Hoje em dia muitos procuram os psicólogos e psicanalistas, tentamos ajudar utilizando técnicas e métodos pré-estruturados, ou seja conhecimentos advindos de experiências e observações, feitas através dos longos anos de estudos.
Como a Psicanálise é um campo de estudo, nada nela está fechado, ou seja, ela está em constante evolução e crescimento, talvez as futuras gerações desfrutem de uma Psicanálise que seja mais “evoluída”. E que não tenha mais como a sua principal característica, o caráter exploratório, quem sabe se no futuro alguém mapeie o cérebro imaterial com tamanha genialidade e intuição, que com apenas um único exame de imagem, possamos descobrir o que pode estar acontecendo com aquele paciente.
Loucura isso, não, os índios Cherokees chamavam essas duas forças, como dois lobos dentro das pessoas, Freud chamou essas forças de pulsões, pulsão de vida e pulsão de morte, e, nos tempos vindouros talvez possamos ver essas pulsões agindo na mente dos pacientes, por meio de imagens.
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Supremos Gurus (conhecimento e experiência)